A Terapêutica como ciência/arte da utilização dos fármacos no Homem. O desenvolvimento de espírito crítico do futuro Médico dentista perante a posição de prescritor, tendo sempre em consideração que a escolha do melhor medicamento para cada doente e para cada situação clínica depende da sua eficácia e segurança (melhor razão benefício/risco), mas também têm de ser considerados a comodidade da administração e o seu custo.

Competências

O Médico Dentista deve:
- Possuir o conhecimento e compreensão suficiente das ciências biológicas, médicas, técnicas e clínicas básicas, para poder perceber as situações normais e as situações patológicas de relevo que são colocadas na Medicina Dentária;
- Ser capaz de diagnosticar as principais entidades clínicas em Medicina Dentária e identificar situações patológicas que requeiram intervenção Terapêutica baseada na Evidência (Recomendações de Tratamento, em situações de maior prevalência ou com Recomendações exemplares).

Conhecimentos

O Médico dentista deve possuir conhecimentos sobre:
- As bases científicas da Medicina Dentária, incluindo as ciências biomédicas relevantes;
- As ciências biomédicas no indivíduo saudável normal com uma profundidade relevante para a medicina dentária;
- A fisiopatologia, farmacologia e patologia buco-dentária de forma a proporcionar ao Médico dentista conhecimentos e capacidade de usar os fármacos utilizados em Medicina Dentária.

Os objetivos educacionais são o alicerce sobre o qual se edificam o programa da disciplina e as estratégias de ensino e de avaliação. Servem, ainda, para orientar o aluno sobre o que dele se espera. O objetivo geral da disciplina de Terapêutica é a familiarização do aluno com:
– Aprendizagem das características básicas da escolha de um dado medicamento para uma dada circunstância patológica, designadamente a eficácia, a segurança e a comodidade e custo, que são os pilares da escolha de uma terapêutica medicamentosa.

– O saber distinguir e identificar as vantagens e desvantagens dos vários medicamentos num mesmo grupo de fármacos, identificando os aspetos que são acrescentados com a introdução de novos fármacos a um dado grupo.
– O ser capaz de articular a escolha de um medicamento de acordo com todas as condicionantes de uma dada situação clínica: - o tipo de patologia e sinais, sintomas e valores laboratoriais que apresenta; - o tipo de doente (idoso, grávida, mulher em amamentação); - as características do medicamento a empregar (em especial a eficácia e a segurança); - outra medicação concomitante.