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Vivemos num mundo de crises humanitárias que se sucedem e sobrepõem ininterruptamente. As situações de conflito armado e os desastres naturais, que têm aumentado exponencialmente nas últimas décadas, são os principais responsáveis por privar milhões de seres humanos das suas necessidades mais básicas: saúde, abrigo, proteção e segurança alimentar.

Com a criação desta unidade curricular pretende-se desenvolver a capacidade de análise, o espírito crítico, mas também uma linguagem comum de acordo com os mais recentes consensos internacionais na área da medicina Humanitária.

Existem vários motivos que suportam a necessidade desta disciplina numa faculdade de Medicina, nomeadamente:

·       Preparação: os estudantes de medicina que aprendem sobre medicina humanitária estarão melhor preparados para responder a situações de emergência e crise, tanto no país quanto no exterior.

·       Impacto na saúde global: compreender os desafios e complexidades únicos dessas situações contribuindo para uma melhor compreensão da imagem geral da saúde global reconhecendo o imparo que as crises humanitárias, os conflitos e os desastres têm na saúde global

·       Oportunidades de carreira: a medicina humanitária, de conflito e de catástrofe é um campo em crescimento, e os estudantes de medicina que têm formação nessa área terão mais oportunidades de carreira tanto em contextos nacionais quanto internacionais.

·       Responsabilidade social: os estudantes de medicina têm uma responsabilidade social de poder ajudar aqueles que precisam e, ao aprenderem sobre medicina humanitária eles estarão melhor equipados para contribuir positivamente para a sociedade.

·       Empatia e compaixão: os estudantes de medicina aprenderão a ter empatia e compaixão pelas pessoas afetadas por essas crises e a compreender a importância dos cuidados de saúde em cenários extremos

 O objetivo último é dar a conhecer a realidade do mundo onde vivemos, os mecanismos subjacentes ás crises humanitárias, os mecanismos de coordenação nacional e internacional da resposta humanitária, e as experiências no terreno de organizações e profissionais de saúde portugueses. Pretende-se ainda despertar/estimular a veia humanitária que existe em cada médico.


Self enrolment (Student)
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